É importante observar que, embora o e-mail ainda seja uma ferramenta amplamente utilizada, há desafios que as empresas e indivíduos enfrentam ao usá-lo.
Por exemplo, muitas pessoas recebem uma quantidade esmagadora de e-mails todos os dias, o que pode tornar difícil para uma empresa se destacar na caixa de entrada de um usuário.
Além disso, muitas pessoas estão preocupadas com a segurança de suas informações pessoais e podem ser menos propensas a abrir e-mails de remetentes desconhecidos.
Apesar desses desafios, o e-mail ainda é uma ferramenta eficaz para muitos fins, incluindo comunicação formal, marketing e gerenciamento de projetos.
As empresas e indivíduos que desejam aproveitar ao máximo o e-mail podem fazer algumas coisas para melhorar sua eficácia, como segmentar seu público-alvo, personalizar o conteúdo e automatizar o processo de envio.
Em resumo, é improvável que o e-mail desapareça em breve.
Embora haja novas formas de comunicação disponíveis, o e-mail ainda é uma ferramenta eficaz para muitos propósitos. A chave para usar o e-mail de forma eficaz é entender seus desafios e como superá-los, bem como as melhores práticas para criar e enviar e-mails eficazes.
A afirmação de que o e-mail ou o e-mail marketing está morto é um equívoco comum que surge periodicamente na indústria do marketing digital. Existem alguns motivos pelos quais essa ideia pode ser propagada:
- Surgimento de novas tecnologias e canais de comunicação: Com o surgimento de novas tecnologias e canais de comunicação, como as redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, algumas pessoas acreditam que o e-mail se tornou obsoleto.
- Spam e sobrecarga de e-mails: A sobrecarga de e-mails pode fazer com que as pessoas se sintam inundadas e acabem apagando mensagens sem ler. Além disso, a quantidade de spam que chega às caixas de entrada pode levar as pessoas a ignorar o e-mail como um canal de comunicação legítimo.
- Mudanças nos algoritmos de filtragem de e-mail: Os provedores de e-mail têm cada vez mais filtros para identificar e bloquear e-mails indesejados, o que pode afetar a capacidade das empresas de alcançar suas audiências.
No entanto, a realidade é que o e-mail continua sendo uma das formas mais eficazes de comunicação e marketing digital.
O e-mail oferece a possibilidade de personalização, segmentação e automação, o que permite que as empresas criem mensagens mais relevantes e personalizadas para seus clientes.
Além disso, o e-mail é uma forma direta de se comunicar com seus clientes, sem a interferência de algoritmos de redes sociais ou outras barreiras tecnológicas.
Portanto, embora haja desafios e competição de outros canais, o e-mail e o e-mail marketing ainda são canais valiosos para as empresas alcançarem e se conectarem com seus clientes.
Enquanto as empresas e indivíduos continuarem a fazer isso, o e-mail continuará sendo uma ferramenta importante para comunicação e marketing.
Não passa um mês sem que algum especialista anuncie a morte do e-mail. Normalmente ela vem atrelada a alguma novidade, um serviço ou produto novo, de extremo impacto, que irá mudar nossas vidas e enterrar de vez nosso velho amigo.
Mas o que ocorre é muito diferente, o e-mail não vai morrer, simplesmente porque ele é demais! É importante, é util, é eficiente, é prático, quase todo mundo tem o seu, é barato e principalmente: dá muito resultado.
Embora seja um vovô, nosso amigo ficou popular a partir de 1995, com a popularização do acesso à Internet, e também o surgimento dos webmails.
Hoje é bem fácil contar com serviços de e-mail gratuitos e de qualidade. E se quiser mais recursos, é só pagar um valor pequeno que agrega ainda mais funcionalidades.
É claro que nem sempre foi assim, um mar de rosas. Junto do e-mail veio o SPAM, disseminação de vírus e outras pragas, uso indevido, acesso indevido, e por aí vai.
Mas entendo que são coisas ruins em menor quantidade, embora o SPAM ainda dê um certo trabalho, mas nada que justifique a morte do e-mail.
O que ajuda no e-mail
- Facilidade de uso;
- Facilidade de se atingir grandes quantidades de usuários a custos reduzidos (email marketing);
- Canal de excelente resultados de vendas;
- Cria relevância com as empresas;
- Gera afinidade com clientes e admiradores da marca;
- Potencializa rápidas e eficientes respostas aos usuários;
- Pode ser medido facilmente;
- É relativamente fácil de se implementar e enviar campanhas;
- É utilizado facilmente nos dispositivos móveis;
- Vai se beneficiar fortemente de IA e machine learning em pouco tempo;
- Você manda uma mensagem e normalmente em 24h tem uma resposta;
- O e-mail é quase um ID universal em diversas plataformas;
- São 247 bilhões de mensagens enviadas por dia;
Coisas que não ajudam
- Volume de SPAM;
- Venda de listas;
- Envios não autorizados;
- Muitas empresas querendo dominar sua caixa de entrada;
- Precisa evoluir nos aspectos técnicos;
A geração Z e a morte do e-mail?
Olha, não temos indícios que nem a geração Z, ou a geração alfa (depois da Z), vai conseguir matar o e-mail. Nem com o Slack e nem com outras ferramentas.
Sim é claro que outros tipos de comunicação são fortemente adotadas, vídeos instantâneos, mensagens instantâneas, redes sociais, mas o e-mail segue forte até o momento.
A morte e o renascimento do e-mail marketing é uma constante para todos que falam a respeito do assunto. Muito mais pelos especialistas em matar o e-mail, pelo menos duas vezes ao ano desde que me interesso pelo assunyo. Pelo menos desde 2005 temos presenciado diversos anúncios da morte do e-mail marketing, mal ele tinha nascido. Embora eventualmente tratado como o grande vilão do spam, ele ainda tem muito para dar antes de subir no telhado. Ainda, mesmo com o surgimento das grandes redes sociais, o tão anunciado “o social vai matar o e-mail” não tem se mostrado realmente significante. Embora tenha nascido a muito tempo não creio que esteja mostrando os sinais da idade ainda.
1. Obstáculos
Durante um período entre 2008 a 2010, realmente parte das empresas e empresas enviadoras perderam a fé, tamanho o crescimento e descontrole dos envios, mas neste período dominados fortemente por correntes de SPAM, scam e phishing, utilizando técnicas mais sofisticadas e com grandes taxas de entrega. Também a compra e venda indiscriminada de listas perdurou. Mas grandes empresas também trabalharam bastante, criando entidades, ferramentas e educando para as boas práticas. Os bons se adequaram rapidamente, e o cenário começou a mudar.
2. Alcance
É adequado sempre lembrarmos que mesmo que o e-mail seja considerado uma coisa secundária e condenado a morte, todo mundo tem um e-mail, antes mesmo de ter um telefone e talvez até um computador.
- Preferência
Os usuários gostam, preferem receber na caixa de entrada todo o tipo de mensagem, principalmente mensagens comerciais. Isso se deve em parte aos grandes serviços como Hotmail, Yahoo, Gmail e outros, que passaram a oferecer cada vez mais espaço disponível, o que permitiu em um determinado momento que o usuário não precisasse mais apagar mensagens e organizar, pois, o espaço para armazenar ficou virtualmente ilimitado e a busca pelas mensagens muito facilitada. - Design
Nos últimos poucos anos vimos a total mudança de paradigma no que diz respeito ao design do e-mail marketing, em 2015 48% dos e-mails (segundo a Litmus) já era aberto primeiro no dispositivo móvel (telefone), o que mostra o motivo da crescente mudança para layouts responsivos no que diz respeito as peças de e-mail marketing. Além disso os marqueteiros não estão mais sozinhos, existem empresas especializadas no desenvolvimento e teste de layouts responsivos para os envios de e-mail marketing. - Engajamento
A otimização de conteúdos e sua personalização cada vez mais sofisticada tem permitido nutrir os clientes e potenciais clientes com conteúdo cada vez mais relevante, altamente especializados, o que permite maior aderência com a base e uma percepção menor de que o conteúdo enviado possa ser considerado spam de alguma forma. - Ferramentas
A crescente sofisticação das ferramentas de envio permite não só uma melhor entrega e medição de resultados, como as ferramentas de testes e personalização de dados permitem um melhor aproveitamento e geração de taxas maiores de entrega, abertura e conversão no e-mail marketing.
3. Depois de morto sempre ressurge das cinzas
Como já dito anteriormente, sempre que morre volta com mais força que antes, então podemos esperar ainda um bom tempo de vida longa e próspera para o e-mail.
- Eficácia
Mesmo que 88% dos marqueteiros de B2B considerem o e-mail o canal mais efetivo de geração de leads (segundo a Circle Research), o que importa mesmo é que 74% dos consumidores consideram o e-mail como o melhor canal para receberem suas mensagens comerciais. - Melhor que redes sociais
Embora Twitter e Facebook sejam sempre lembrados quando o assunto é redes sociais, ainda não descobriram nada melhor que o e-mail marketing para engajar os usuários. Enquanto nos tweets e posts facilmente perdidos mesmo depois de muitas interações com os usuários, o fato é que o e-mail marketing é 40 vezes melhor para se adquirir novos clientes do que os dois gigantes combinados (dados da McKinsey). - ROI – Retorno do investimento
Segundo a DMA, Direct Marketing Association, para cada dólar gasto em e-mail marketing, o retorno foi de espetaculares US$ 45,00. Ainda, cerca de 93% dos usuários de e-mail tem algum tipo de permissão (opt-in) da empresa que envia, enquanto a taxa de permissão cai para 15% no Facebook e 4% no Twitter, de acordo com a New Marketing Labs. - Taxa de conversão
A quantidade de usuários de Internet que comprou um produto após receber um e-mail fica em torno de 66%. E 70% dos consumidores sempre abrem os e-mails das suas empresas favoritas. - Pessoas sempre gostam
Os números acima simplesmente comprovam que o e-mail marketing ainda é importantíssimo em qualquer estratégia de marketing que visa crescimento, em todo o tipo de empresa e mercado. Além disso é difícil de ser ignorado ou passar batido como em outras mídias.
4. O futuro
A maioria das empresas e marqueteiros tem o consenso que o e-mail ainda é a maneira mais rápida e efetiva de se atingir usuários e gerar novos clientes. Tanto 64% das empresas pretende aumentar seus investimentos em e-mail marketing neste ano. Alguns insights do mercado indicam que marqueteiros cada vez mais adotarão ferramentas de BI e análise de dados para melhorar os seus envios. Práticas integrando diversos canais também serão cada vez mais adotadas.
- Melhor personalização
Não só não morreu ainda como está em constante mutação e evolução, engajando, personalizando, medindo e entregando conteúdo relevante cada vez mais, além de fornecer informações cada vez mais importantes para o marketing das empresas. - Filtros de spam baseados no engajamento
Além das empresas sérias se utilizarem das boas práticas para seus envios, e dos enviadores não permitirem mais práticas abusivas, os filtros de spam tem se mostrado cada vez mais sofisticados, auxiliando não só os destinatários de grandes volumes a filtrarem melhor o recebimento de mensagens indesejadas, como funcionam como um indicativo de que eventualmente algo está errado e precisa ser ajustado. - Conteúdo inteligente e adaptável
Grandes marcas têm utilizado de personalização, segmentação e testes a/b para garantir as melhores taxas de abertura, beirando um aumento de até 40% quando comparado aos envios que não utilizam essas técnicas. - Pessoas não querem mais conteúdo, querem conteúdo melhor
É importante lembrar que não se deve fazer o envio só pelo envio. Pense muito antes de enviar, tenha algo a dizer, faça o e-mail ser digerido facilmente (visualmente), mantenha a regularidade e personalize, os usuários adoram isso.
E então?
Também é fundamental e precisa ser dito, muito se tem trabalhado nos últimos anos contra a praga do SPAM, os volumes tem caído consideravelmente comparado ao volume de e-mails legítimos.
Grandes – e boas – empresas tem prestado excelente serviços neste sentido, esperamos então que sigam no caminho, proporcionando evolução e longevidade ao e-mail, da forma como ele merece.
A caixa de entrada do usuário é a mesa dele, ele só vai permitir você chegar até lá, ou lhe manter sobre a mesa, se esse for o desejo dele e se o que ele visualizar fizer algum sentido entre outras tantas coisas que estão lá. Seja relevante, seja diferente, não faça mais do mesmo. Extrapole as expectativas.
O que você acha sobre a morte do e-mail?
Comente aí, mas antes olhe a quantidade de eventos de email marketing que temos apenas para este ano!