Desde que as tecnologias convergiram para a Internet, tem-se notícia de ondas, revoluções e reinvenções da roda. A partir de 2002 muito se falou em Web Services, que podemos dividir em dois aspectos, o aspecto técnico e o aspecto de negócios.
Podemos classificar os web services como serviços interativos, baseados em padrões do mercado e que permitem independência de plataforma. Se considerarmos as tecnologias como o J2EEE, .NET e outras mais antigas perceberemos que o conceito já nos rondava a algum tempo.
Ainda nesta linha podemos dizer que os web services estão na moda porque são simples de entender e de se aplicar, mais ainda quando utilizamos protocolos como o SOAP e tecnologias sacramentadas como o XML, o que permite modelagem rápida e uma real aplicação multi-plataforma. Ainda no aspecto técnico, os web services estão ficando como padrão de serviços porque utilizam-se de todos as tecnologias padrão já aplicados a algum tempo.
Para as empresas que produzem software os web services podem significar um aumento no número de clientes, e para as empresas que precisam destes serviços uma diminuição no custo de aquisição dos mesmos, paralelamente a uma oferta de fornecedores e compatibilidades maiores. Como diria um grande amigo meu, é o Lego! Precisamos produzir Lego!
No aspecto de negócios, especula-se que o fornecedor que não estiver fornecendo modelos de seus produtos (software) via web services estão fadados a morrer. É irônico também, pois se você me oferecer uma pequena parte do seu software (a que eu realmente preciso) via web services, porque então eu iria querer pagar pela solução completa?
Ainda é preciso muitos exercícios para criar um modelo de negócios facilmente aplicável aos web services, ainda mais porque todos nós precisamos do lucro disso! De qualquer forma apostar nos web services me parece uma ótima alternativa para nosso momento atual. Eu vou apostar, e você?