Em 1995 quando tive o primeiro contato com um Mac, de início tratei ele com desdém, preferi o 486. Mas assim que ele ganhou mais memória e um monitor extra, imediatamente revi meus conceitos. Na época trabalhava com multimídia, a placa de vídeo dispunha já de dispositivo de captura, era o máximo. Sem falar nos HDs SCSI muito rápidos.
No final deste mesmo ano veio o segundo da família, desta vez um clone, mas muito mais potente. Essas máquinas, mesmo com a Apple me abandonando em 1996 em meio a crise, e mesmo eu sendo já o primeiro Apple Developer do sul do Brasil, trabalhou incansavelmente bem até 1998, e a partir daí os G3 lançados não tinham mais o mesmo brilho e nem a performance que se alcançava com os novos PCs. Além do preço, a performance não justificava mais.
E assim vieram os Pentium II, Pentium III, os Athlon, onde a AMD mostrou porque veio ao mundo. Aí então a cada consultoria informal sobre as vantagens de um Mac, não sendo o amigo da área gráfica com ressalvas, sempre ouviam a mesma resposta. Para que um Mac? Compre um ótimo PC (IBM).
Pois bem, o tempo passou, vieram os Pentium IV, a barreira do clock em GHz ultrapassada, RAIDs de drives IDE, placas de vídeo com 64Mb de memória renderizando milhares de polígonos simultaneamente, e o então G4, agregando cada vez mais periféricos dos PCs padrão IBM, o que mais aconteceria de bom ou de ruim?
Aí, como a mitológica ave Phoenix, renascida das cinzas eis que ressurge um Steve Jobs (o homem que certamente inspirou Bill Gates) com a 9ª maravilha do mundo. O fantástico, e por algum tempo insuperável, o Power Mac G5. Retiro a partir deste momento tudo o que falei sobre os Macs, sobre sua performance razoável e mediana, sobre a grande vantagem do custo/benéficio dos PCs, pois este é certamente um marco.
Não estou ganhando nada para escrever isso e nem para colocar este link, mas faça o favor de acessar este link e conferir os testes de performance. Que este seja o seu próximo PC. São os meus sinceros votos.