A poucos dias lendo a coluna do colega aqui mesmo no Baguete, me deparei com alguns comentários sobre os eventos de networking, principalmente sobre o Terceira Terça.
Me pareceu que chutar um número é justamente falar o que vem à cabeça. Chutar é muito diferente de perguntar, de receber dados e métricas do público ao qual você se relaciona.
Fiquei com a impressão de que neste período de Terceira Terça então nós organizadores (todos) sermos uns grandes picaretas, afinal só inventamos os números não é? Ora, mas como se afirma uma coisa dessas se não se pergunta para ninguém de onde saem esses dados e quais parâmetros foram utilizados para tal levantamento.
Creio que quem estiver lendo vai lembrar que o evento alcançou rapidamente a marca do milhão de reais, mas demorou muito tempo para chegar aos dois milhões.
Isso é muito simples de explicar, os números foram levantados com quem nos passou os negócios gerados a partir do evento. Quem não nos passou, não entrou no cálculo. Seguramente – para quem sabe aproveitar o TT – o número deve ser maior em termos de negócios gerados.
Lembro ainda que no primeiro ano um único negócio gerado a partir do evento foi de mais de R$ 700.000,00. Ou seja, alavancou os nossos números. E com os reports seguintes a curva de negócios gerados aumentou gradativamente.
Isso não é chute, é matemática simples. Se não podemos confiar em nossos parceiros que aproveitam o evento e nos transmitem informações idôneas, vamos confiar em quem afinal?
Peço ao meu amigo Jonatas Abbott, centralizador dos levantamentos junto ao mercado neste período, que me corrija se eu estiver errado. Mas sem chutar! Ao Ery Jardim fica a deixa para criar um mecanismo para regular a coleta de dados junto ao mercado, e mostrar exatamente de onde saem esses valores.