Não passa um mês sem que algum especialista anuncie a morte do e-mail. Normalmente ela vem atrelada a alguma novidade, um serviço ou produto novo, de extremo impacto, que irá mudar nossas vidas e enterrar de vez nosso velho amigo.
Mas o que ocorre é muito diferente, o e-mail não vai morrer, simplesmente porque ele é demais! É importante, é util, é eficiente, é prático, quase todo mundo tem o seu, é barato e principalmente: dá muito resultado.
Embora seja um vovô, nosso amigo ficou popular a partir de 1995, com a popularização do acesso à Internet, e também o surgimento dos webmails.
Hoje é bem fácil contar com serviços de e-mail gratuitos e de qualidade. E se quiser mais recursos, é só pagar um valor pequeno que agrega ainda mais funcionalidades.
É claro que nem sempre foi assim, um mar de rosas. Junto do e-mail veio o SPAM, disseminação de vírus e outras pragas, uso indevido, acesso indevido, e por aí vai.
Mas entendo que são coisas ruins em menor quantidade, embora o SPAM ainda dê um certo trabalho, mas nada que justifique a morte do e-mail.
O que ajuda no e-mail
- Facilidade de uso;
- Facilidade de se atingir grandes quantidades de usuários a custos reduzidos (email marketing);
- Canal de excelente resultados de vendas;
- Cria relevância com as empresas;
- Gera afinidade com clientes e admiradores da marca;
- Potencializa rápidas e eficientes respostas aos usuários;
- Pode ser medido facilmente;
- É relativamente fácil de se implementar e enviar campanhas;
- É utilizado facilmente nos dispositivos móveis;
- Vai se beneficiar fortemente de IA e machine learning em pouco tempo;
- Você manda uma mensagem e normalmente em 24h tem uma resposta;
- O e-mail é quase um ID universal em diversas plataformas;
- São 247 bilhões de mensagens enviadas por dia;
Coisas que não ajudam
- Volume de SPAM;
- Venda de listas;
- Envios não autorizados;
- Muitas empresas querendo dominar sua caixa de entrada;
- Precisa evoluir nos aspectos técnicos;
A geração Z e a morte do e-mail?
Olha, não temos indícios que nem a geração Z, ou a geração alfa (depois da Z), vai conseguir matar o e-mail. Nem com o Slack e nem com outras ferramentas.
Sim é claro que outros tipos de comunicação são fortemente adotadas, vídeos instantâneos, mensagens instantâneas, redes sociais, mas o e-mail segue forte até o momento.
E então?
Também é fundamental e precisa ser dito, muito se tem trabalhado nos últimos anos contra a praga do SPAM, os volumes tem caído consideravelmente comparado ao volume de e-mails legítimos.
Grandes – e boas – empresas tem prestado excelente serviços neste sentido, esperamos então que sigam no caminho, proporcionando evolução e longevidade ao e-mail, da forma como ele merece.
O que você acha sobre a morte do e-mail?
Comente aí, mas antes olhe a quantidade de eventos de email marketing que temos apenas para este ano!